Controlando a Máquina.
30/04/2015 14:10
Karel Čapek foi um escritor checo e criador da palavra Robot, a partir de robota, que, em sua língua e em outras línguas eslavas, pode significar "trabalho exercido de forma compulsória, ou escrava". Criou desta forma também uma maneira de abordar o Esoterismo de forma velada, pois o objetivo do Trabalho é aprender a controlar a máquiba para que o Eu verdadeiro possa assumir o controle e a sua função plena no Universo. No Quarto Caminho foi definido que a "Máquina ou Robot" é a pessoa adormecida que vive como autômato, um "andróide", com funcionamento automático, sem realmente liberdade de escolha, pois é escravo da desorganização de seu mundo, que o domina sem dar chance à reflexão das consequências de seus atos diante suas ações basicamente devido ao automatismo do estímulo-resposta. Essa característica pode ser encontrada em Romanos 7:20-21. "Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo" e no Bagavagita que transimite o ensinamento de que vivemos em um campo de batalha, no mundo interno, onde os Pandavas e Curavas estão em luta e Arjuna (o aspirante no Caminho) deve seguir as orientações de Krisna (O Mordomo).
Uma das formas de modificar o mundo interno é não agir mecanicamente e dar atenção aos parâmetros desejáveis, para que se apoxime do perfil dos deuses (homens libertos ou Budas). A proposta é que durante o seu dia você deve tomar atitudes de consideração externa (sem julgamentos internos ou secretos) com as pessoas de seu convívio, principalmente com as que você não tem simpatia, procurando desta forma bloquear os sentimentos desagradáveis que o eu inferior procura gerar em relação à essas pessoas. Outra maneira menos conflitante é fazer pequenos gestos de agrado ou "mimo" para com as pessoas do seu entorno, principalmente com as que lhe são desagradáveis, com a mente focada em você, suas reações e pensamentos relacionados aos acontecimentos. Tornar-se uma pessoa mais agradável e sem "preferências" torna sua relação mais abranjente com as pessoas e abre as portas para entrada de outras pessoas desconhecidas em seu relacionamento como resultado automático do Trabalho sobre Si haja visto que os deuses tem essa caracteristica também, estão disponíveis a todos que se qualificam. No esoterismno existe o termo "Quando o discípilo está preparado, o Mestre aparece" e isso não é figura de linguagem mas as barreiras devem ser tranpostas dos níveis inferiores ao encontro dos superiores pois nos níveis mais baixos já estamos "acostumados" com certas situações dolorosas que seres mais evoluídos não procuram sentir. Quanto a isso basta verificar a diferença comportamental de uma pessoa mais sensível e uma com sua essência sufocada pela falsa personalidade diante de fatos corriqueiros da vida.